terça-feira, 25 de outubro de 2011

Então, amor, está ótimo desse jeito, fica combinado assim, exatamente como foi hoje. Eu deito na rede enquanto você corre de costas e rindo pra mim, indo aumentar O Teatro Mágico lá no rádio e depois vem correndo pra deitar aqui comigo. Todas as manhãs, tudo igualzinho, e te prometo não enjoar.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Precisava ser assim... fechar os olhos com as já conhecidas notas do piano da mesma música desenterrada, que não parece velha apesar dos 5 anos passados, sentir o estômago embrulhando a cada novo 'sol' desse refrão clichê e melancólico, sentir em cada centímetro cúbico de mim a vontade de você, a lembramça do choro toda vez que você ia e parecia não voltar mais (e para que saiba, minha sacada nunca pareceu tão distante da rua quanto naquele dia), o medo de não te ter lá quando eu sabia que ia precisar - o tempo todo, lógico -  eu queria isso, eu queria você. E o tempo passando, não de modo arrastado, mas naturalmente, te deixando turvo na minha mente, me reconstruindo por dentro, pra remontada poder te olhar e dizer que estava bem. E no final das contas, Fênix, esse é você incomodando a minha cabeça de novo com toda essa sua inconveniência e jeito meigo de bom moço, tão irritantes desde sempre. Entende agora, por que eu corri naquela noite? Entende por que eu fui embora, amor? E sua imagem aparece assim trazendo tudo a tona outra vez, desde o comecinho. E adivinha? Eu faria tudo de novo, só pra me sentir como me senti quando você segurou na minha mão no escuro dizendo que eu podia correr na chuva, mas que era melhor voltarmos logo ( e juntos) pra casa.